Quem pode ter poder vence historicamente
Como se faz o poder sem as falanges da dominação
E o fraco enfraquecido pela hipocresia excluente
Executa as rotinas do comodismo sem reação.
Far-se-á meramente em suspiro de alívio
Ou uma falsa tempestade terminada por um momento
Que inóspito o realismo amputado
Se contenta com migalhas desse acalento
Fragilizar-se de forma absurda
É o que advém como conclusão de seus atos
Mas não se pode ser vítima cega ou surda
Da força imponente que mente seus fatos
Concomitamente o homem retrocede a seu lado animal
Pois há incompatibilidade com seu semelhante
Toma rumo de extinçaõ final
Averbada de presunções aflitas e degradantes
Mas quando este ser olhar para seu interior
E ver o estupefato tributo cognitivo
Superará as expectativas do prazer e da dor
Se apropriando de razões de um ser produtivo.
Marcelo A. Portes
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